Espero o amanhã de longe
Vejo escuro o horizonte
Decifrar o que as nuvens podem dizer
Perguntar-me o que mais posso fazer
Quando se está fora de tudo
Fora até mesmo do mundo
Adivinhar o que o vento pode trazer
Ou esperar pelo próximo amanhecer
Pareço ter tanto para falar
Mas muito pouco para provar
Desenhar o destino na palma da mão
Julgar cada lágrima que desfaz no chão
Quando sei até onde posso ir
Se o orgulho nã me deixar cair
Pois o frio se perderá quando foi verão
Eu não tenho tempo para esperar em vão
Esperar o amanhecer
Preservo meu jeito de ser
Perto do que posso ter
Silenciar as palavras que eu nunca direi
Escolher os passos que nunca darei
Ninguém está aqui agora
Apenas o silêncio atrás da porta
Seguir as regras daquilo que prometerei
Andar pelo caminho que eu ainda farei
Andar pelo amanhecer
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