quinta-feira, 14 de junho de 2012
Rosa Morta
Houve pouco a regar
Mas muito se cultivou
E eu acreditei, deixei crescer
Viva em vácuo e amor
Houve tanto por brotar
Mas pouco a se fazer
E eu semeei e deixei se abrir
Existir para florescer
E agora
Após o tempo da colheita
As pétalas que se puseram à beira
Finalmente caem pelo chão
E agora
A coroa de espinhos que ceifou
A majestade que se anulou
Por um minuto de compaixão
E agora
Só resta a tua rosa morta
Houve tanta espera
Mas pouco se desdobrou
E eu alimentei, fiz chover
Sobreviver ao esplendor
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