Templates da Lua

Créditos

Templates da Lua - templates para blogs
Essa página é hospedada no Blogger. A sua não é?

terça-feira, 31 de julho de 2012

Virus


Suddenly is like if oxygen could burn inside
And words can't be projected in a thin air
Never was like this light would ever blind
Or a heart'd ever break in an inner warfare

In a humble way back to the harmless
For it is placed, but no longer welcome
It'll feast when there won't be a strike
To reseam every tissue and succumb

As it stretches unpunished across me
Burning bridges while it's alive
In this pile of pleading and strive
Refugering in every inch of the skin

Suddenly is like if a low tone could astound
And the white silence can't be heard back
Now there's none a single trace to be found
And the chase is done with a muffled breath

There's no denial to be declared
It's done, it's mine and it's dead
In a blink of thousand alerted eyes
A life divides

sábado, 28 de julho de 2012

Manequeísta

Tudo que me excita, também me assusta. Eu posso ter a maior felicidade de todas e celebrá-la, mas sempre vai existir um pedaço de mim que vai chorar de pavor no meio disso tudo, como se estivesse presa a uma grande covardia que inibe todo e qualquer raio de luz de euforia por ser pesado ou por ser finita. Preciso aprender a aceitar a felicidade como a consequência voluntária do meu próprio eu, e não como mera sorte porque, a partir do momento que algo vem do nada, se pode perder também do nada, ou apenas ter a sensação de que é um castelo de areia se desmanchando impunemente. Eu gosto de ter o teto para bater minha cabeça e o chão para bater meus pés. Faço de tudo, mas me sinto ingrata às vezes por me lamentar quando não devia, meio como se eu desprezasse o sopro fresco da euforia e desse um peso maior a miséria que futuramente pode vir, se vier. Não consigo pensar em mais nada que não seja no desperdício de sentimento de realização em sua plenitude ainda que só por um segundo para aguardar o sentimento de fraqueza, mas eu sempre espero pelo lado caótico e desorganizado da situação ao invés de desfrutar da estabilidade conquistada em duras penas.

Obstinação


É como se qualquer barulho pudesse ensurdecer, como se o ar queimasse os pulmões, como se a luz me arrancasse a vista, como se cada batida cardíaca fosse uma martelada de dentro pra fora, como se a massa cinzenta apodrecesse a cada possibilidade elaborada. Eu não posso me dar ao luxo de me queixar agora nem de parar no meio do caminho para me restabelecer. Aos cacos, eu vou. Eu preciso ir. Que ousadia ainda ter pernas. Que ousadia ainda possuir forças para locomovê-las. No fundo mesmo, eu queria era me deitar seca, despedaçada, inacabada e imóvel no escuro e esperar o mundo acabar junto com esse monte de "eu avisei" e as mil probabilidade de fracasso desde o primeiro dia. Pude ter fé, e tive. Não tenho mais e é isso.

E esse dia que nao amanhece...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Quase de Manhã


Então sou eu
Perdoada por apenas continuar
E tudo agora começa a deixar de ser
E ficar onde eu deixei estar

Tão além do cansaço
E ao chegar bastou perceber
Não há mais o que se fazer
Ao fechar a porta, foi fácil notar
Nunca houve onde desaguar

E o quanto eu sonhei
O quanto eu me importei
E por tanto esperei
por quando fosse quase de manhã

Então sou eu
E resta o que eu não fui
Vendo o vento insistir em soprar
E se curvar

Fatos que apenas cabem
Desaparecem, mas também
Eu ficarei bem
Quando for quase de manhã

Ainda sou eu
E o sol irá se pôr
Em nobre torpor
Não importa o que vão dizer
Eu apenas continuarei a ser

terça-feira, 24 de julho de 2012

Júlia

Ah, Júlia
Quem somos nós
Quando estamos a sós
Com fé e ciência
E toda a paciência necessária
Para esperar o dia nascer
Mesmo sabendo
Que talvez nunca poderá ser
Ainda se guarda e aguarda
Para quando puder crescer

Ah, Júlia
Se apenas pudéssemos
Se então fizéssemos
Esse dia passar ao fechar
Os olhos num piscar
Para o próprio alívio e
também para resgatar
Quem se atirou sem pensar
Pegar pela mão aquela
Carne, mente, alma e coração

Ah, Júlia
Que belo dia vai ser quando
finalmente, voluntariamente
Tudo for pra ser
Definitivamente...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

23 de Julho

"We've only said goodbye with words..."


Não foi nada menos que uma grande honra ter vivido na mesma época que uma mulher que trouxe o passado para o presente de forma fresca, fez do seu amor traiçoeiro uma celebração gloriosa, se entregou de corpo e alma, pulou de cabeça desesperadamente. Foi simples, mas direta, honesta e consistente. Digna de ser apreciada somente por ter sido única e destemida.

Wine


It's heavy when you love
And mend the days through little hopes
And it's justified your intensity
'Cause what's inside boils with urgency

Straight shook up beside the heart
Holding hands with what'd come first
Too much thin and soft to tear apart
Bubbling and sweating this bitter thirst

I'm reading wills
I'm bleeding wounds
I'm still asking why

What a game to be played
What a war to be fought
A price to pay for a free reward

This deafening desire
Of carrying solely what's not only yours
Of holding a falling sky
Even if your faith is too shaky to hold

Kept secretly tightly alive in here
The road was offered and accepted
Too insolubly to mingle or steer
And not even a single regret

I'm guessing fates
I'm running in vain
I'm wondering how

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Legacy

And I've swung until the rope suffocate
I believed we're the same and you just faded
There's something your wind haven't brought to me
And if it did, then I would be stapled underneath

I learned to love what have me hung by the fingers
To adore what have my heart as a tasteless meal
In a way I'd be too busy to be a threat for you

Hunt me down
And give myself back
Shut me down
With an apple gag

And I've screamed until it has gone unheard
I kneel down but it didn't come a single word
Unwanted since day you made me to undone
A requirement for attention and nothing more

To jump out is just a single low blow
In your dead garden my rose would never rise
You've installed your truth,
but we're just marching through

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Fate Stay With Me


With all the misconceptions
Walking in the same direction
With all the blinds about the truth

With all the history
About fortune or misery
All the evil passing through

I go down on my knees
Under 13° degrees
I wish

I just can walk on my shoes
Preserving life and truth
Beyond the sky or the hell
Free from easy fails
Fate, stay with me

With all the nightmares
Leaving with agony and despair
With all the crucified unbelievers

With all the hours everyday
The dead beasts along the way
To let the streight come across

I go down on my kness
Under the ground below my feet
All I wish is

If I cry or if I fall
Even if I lose it all
Strong and tough enough
To make my love to grow
Fate, stay with me
I can guide my own steps
To lead me here and there
To give me time enough
I know

terça-feira, 17 de julho de 2012

Fim Singular

Acho que meu maior medo é não saber lidar com a solidão. Não acho que solidão seja a tortura que as pessoas dizem que é. É quase uma benção, além de ser extremamente fácil. Lidar somente com uma pessoa que você conhece bem: você mesmo. E se não conhece, pode começar a conhecer, porém não pode haver limitações ou pudor. É você onde ninguém mais pode ver, ainda que se machuque. E esse é um medo. Não saber lidar comigo mesma quando for só eu mesma de novo. Colocar-me restrições quando eu posso e devo extravasar, ainda que só para as paredes. Eu preciso gostar das paredes, das portas, do meu abrigo, do que eu tenho. Eu preciso gostar de mim mesma quando for só eu mesma que eu terei por perto. Do espaço quando for só o meu espaço. Falar "eu gosto e não me importo de ficar e terminar sozinha" não pode ser só a sentença que entra por um ouvido e sai pelo outro do interlocutor com a expressão "uhum, sei" estampada na cara. A frase tem que ser. "Não tenha medo de andar sozinho. Não tenha medo de gostar disso". Eu gosto e não me importo de continuar a assim. Não porque é mais fácil, mas porque eu preciso me conhecer para conhecer. Solidão não assusta. Enlouquecer assusta. Mas no fim, você nem percebe e é apenas abraçado por um manto frio do desconhecimento alheio. E adormece sozinho, como todo mundo.



"Morrer muda tudo. Há a perda emocional, claro. Mas também existem as coisas práticas. Quem fará seu trabalho? Quem cuidará da sua família? A única coisa boa para você é que você não tem que se preocupar com isso. Pessoas que você nunca conheceu morarão na sua casa, farão o seu trabalho. O mundo apenas continua. Sem você."


-GREY, Meredith, s09xe01

sábado, 14 de julho de 2012

Três Palavras

Agora
A perda consumada
E a brisa do alívio
Apenas deixe ir
Deixe rir dos desencontros
Do confronto mente e coração
Você tem o que precisa em sua mão

Agora
Permita a fala
O sorriso ou a falha
Há tanta sede por trás do não
Tantos falam, poucos dizem
Há tanto para fazer
E só o que você tem que dizer
É...

Agora
Mesmo que haja mais suspiros
Eu respiro a sua adrenalina
Eu me arrasto pela vontade
Um lado vazio, não preenchido
Deságua no próprio rio
Em eterna espera
Para ouvir você dizer

Costumava haver
Uma única voz ao fundo
Uma luz em breu profundo
Mas agora que não há mais prisão
Não há mais invasão
Não há mais o que fazer
Apenas dizer (então diga)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Swallowed

Please a wave to wash this whole shore
An earthquake to sweep this sticky floor
Morphine to muffle and cushion memories
And Polljuven to help incite these reveries

Chance and choice broken me down to this
And I'm just ailing
I'm in awe and I keep on sailing

When I could almost taste
As much as a waste of time
When I could almost feel
It'd kill with blood and grime
And facing it I'm expecting it
to go and to swallow me whole

Please a last heartbeat to an open chest
An ending to the road for as long as it had last
A blindfold to make these senses arise
And a consumnation for an everlasting goodbye


quarta-feira, 11 de julho de 2012

To: Annabelle


Now you've just seen the movie you saw
And spent your ballet slippers on tough rocks
Now you've hitted your pretty face on the wall
And screamed the end you never thought of
Nights and days are back to their same length
Now you've prayed to have your ground back
And accept the fact you've been needing a rehab
When will reality look as it does to everybody else?
Painting the hell pink won't make the lints rest

Annabelle, it could be a war of thousand years
With uncountable losses of tears
And still you would keep your mind too high to not see
Annabelle, it could be a hell of grandest kind
What about growing this time and love yourself, Annabelle?

Now that you just gave the win to the jury
And gave away all your defenses one by one
Now you've have one more broken heart to worry
And saw your beloved hero leaving you alone
Now you've blamed the youth everyone wish for
And recovered your thoughts closing the door
It shouldn't be like if it only snows in your december
But you're happy to make the pain a thing to remember

Annabelle, it could be sparks of a tragical doom
Even the matches were already taken by you
And they won't burn what you should have knew
Annabelle, the story may not fit your mind so well
But in your red young mouth they'll perfectly yelled
What about figuring out your wrongs right now, Annabelle?

This city you've been through
Too much unloved to love you
Gardens never grows
in this path that many comes and goes
You have beautiful eyes
that knows to split truth from lies
But here you are
While we're watching and
laughing from afar

segunda-feira, 9 de julho de 2012

No fundo...


Porque no fundo eu tenho alma de gato. Eu tenho sete vidas ou muito mais, já que todo dia é uma pequena morte. Eu tenho morrido e renascido todos os dias, meio como um gato que cai de pé. Também sei quando ficar não é mais vantajoso. Nada me prende nem nada me impulsiona, a não ser eu mesma e minha vontade. A ida é independente, assim como cada abrigo e cada segundo que passo lá.

domingo, 8 de julho de 2012

Carta aberta


Querido bêbado que ligou ontem de madrugada pra comemorar a vitória do seu time e choramingar sobre sua vida de bosta,

Eu não queria mesmo escrever isso aqui porque:

1º: Você não merece atenção. Nunca mereceu. Pode ficar tranquilo porque seu nome não entra aqui nem fodendo.

2º: Você já está morto. Por muito tempo fiquei pra "te matar" e, agora que eu consegui, você volta da tumba. Apenas não.

Porém

Eu tenho coisas pra falar, mas de nada adiantaria porque você estava bêbado e eu estava com sono porque, ao contrário de você, eu tenho coisas pra fazer. E, como você estava bêbado, você não lembraria de nada no outro dia e isso não é justo. Claramente, te falta alguém pra te chamar de babaca e já que resolveu pedir minha opinião, aqui estou. Agora sóbrio, espero que amargue sua ressaca sabendo que:

•Você arrependido das suas escolhas, só provam que as minhas estão certas.

•Se você tá puto com o rumo que sua vida está tomando, tenha a decência de tomar as rédeas da mesma, mudar o que não te faz feliz e foda-se o mundo. Principalmente quando isso afeta gente ao seu redor. É covarde enganar as pessoas. (Mas desculpe, é esse mundo que te desagrada que também te sustenta, né?)

•Desde o primeiro dia, eu sempre soube que sua vida era um grande monte de bosta pintado de rosa e aromatizado artificialmente com um aroma brega e antiquado. E não é só porque tem gente que vê de longe, sente o cheiro no ar e fala que é bonita que, essencialmente, deixa de ser uma bosta.

Não quero o seu mal, tá? Também não te quero bem, só desejo que você volte de onde você veio e não encha mais o saco.

Sem mais. Favor voltar pro seu túmulo.

"Let's Dance"

Então, eu estou no palco, tocando minha música, enquanto as pessoas estão lá embaixo dançando. Supostamente, em minha cabeça, cantar é melhor do que dançar. Talvez porque eu não saiba dançar, e porque eu me acho melhor cantando. especialmente porque o controle é meu. Eu te digo o que dançar. E mesmo que eu saiba que eu não sei dançar, eu julgo o modo como as pessoas dançam. Isso parece certo? Não. Claro que não. E as pessoas podem se ofender com isso, então me deixarem tocando minha música pro nada e irem para um lugar onde elas possam dançar livremente e ninguém irá julgá-las por isso. Eu acabo sozinha e interpreto o abandono como a maior ofensa de todas, então eu escrevo uma música sobre como fui abandonada, mas eu não falo exatamente porque. Na verdade, eu não digo absolutamente nada. De repente, alguém decide me puxar pela mão e dizer "se você acha que pode me julgar pela minha maneira de dançar, então nos mostre como dançar aqui e agora". Sabe o que acontece? Eu não tenho nada para mostrar. Nada. Zero. E com a minha música sobre como fui "cruelmente"abandonada e a atitude dessa pessoa de me expor, os outros podem pensar que essas pessoas estão erradas e eu estou certa. porque eu continuo com o meu plano de não deixar ninguém saber que eu as julgo pela maneira como dançam as minhas músicas. A coisa é que: todos nós podemos dançar, todos nós podemos parar de dançar a quando quisermos e isso não é da conta de ninguém. Todos nós podemos pisar no pé de alguém às vezes. Alguns pedem desculpas, outros não. Isso é ruim, mas você não para a festa só para exigir um pedido de desculpas. Pelo menos, você se torna a piada do lugar durante toda a noite. Quer dizer, lamento pelo seu pé, mas quem é você para parar a festa? Vá achar outra pessoa que possa dançar no seu ritmo. Eu chamei alguém que julga como as pessoas dançam para dançar, eu pisei no pé dela de próposito e não me arrependo porque foi merecido, mesmo que nem todo mundo saiba dessa parte da história.

(Sobre "In Case You Like The Dance")

sábado, 7 de julho de 2012

London





I think I'll let my chest burst open
'Cause I'm a broken thing made by little parts of wait
I'm every knee pressed against the ground
I'm what has gone and wish it'd never go around

Deep breaths holds every memory inside my head
But surely I have always to look back

I feel amazed and suffocated
I feel honored and so small
I feel enough brave and horrified
I feel muffled and free
I love London
because London doesn't love me

I think I'll let myself be swallowed
This should be shallow and left alone for good
Cathedrals are my hopes in bricks shape
'Cause I'm still made by little parts of wait

Deep whispers keeps every pointer from sliding on
Like if they'd echo and chill down my bones

I'm in doubt and I'm in debt
I'm ungrateful and I'm scared
An eternity later and I still care
To shut down this yearning yell
I went to London
because in London I know myself

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Impassibilidade

Ainda que machuque, que corroa, que me faça explodir em lágrimas toda vez que eu fecho a porta, que pareça ser a dor física de quebrar vinte ossos ao mesmo tempo, minha face permanecerá imóvel frente à cidade. Paralisada como os predios, fria como o tempo, seca como um desconhecido. Inabalável. Cara de nada porque nada sinto. Eu poderia ter uma bazuca e dar a satisfação de haver represálias à atitudes. Não vou falar que não queria ter e que não a usaria se não fosse crime, mas isso me denunciaria. Traria à tona tudo o que não precisa ser dito ou demonstrado para ser sentido. Ao invés disso, minha bazuca é silenciosa, é quieta, é fria e distante. Pode não parecer, mas o nada também mata. E pior porque é aos poucos. Definha, desmonta, desintegra. Engatilha perguntas que dependem somente a mim responder e eu nao vou. E não existe coisa mais irritante do que pergunta sem resposta. Se a curiosidade não afetasse o ser humano, jamais teríamos consciência do universo acima de nossas cabeças e viveríamos, assim, uma eterna idade das trevas. Sem informação, sem saber porque. Então é esse porque que eu quero atirar. E que exploda em mil. Que definhe, que decomponha. Que passe o resto da vida na idade das trevas, minha ou sua. Lá atrás, irrelevante. No meu tempo, já criaram a bazuca sim e a minha chama silêncio. Bom proveito em tentar juntar os pedaços para formar respostas. O único movimento que farei será pra frente. Meu silêncio e eu.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

In Case You Like The Dance


You may find strange how kindness can
sound when it doesn't come from you
It's my bolt of purely willing electricity
In your miserably pinky dark room

If there's someone pulling you by the hand
This someone can be certainly me
Some space, now that you have the place
Then you can surely enjoy being free

In case you like the dance
It takes two to tango
It takes one to shut
It takes none to silence

You may find weird how these words
can sound when it's not only your vice
You've got your curtain call and vows
And we all know under what price

In case you like the dance
It takes two to move
It takes one to leave
It takes you to revenge

You may find weird when the melody
Doesn't come from your song
But then, no one will recall the words
When you be long gone


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ultimate

If faith is just the enough
To move on with useless blank lies
You've just stated your case in nowhere
There's none chasm inside our hands
To throw your stones out on the space
You're the one holding blame tight
In this wrong time and place

Won't you turn around?
Won't you only justify
Why no one should get out alive?

Until you wake up and see
You'll keep screaming for thousand years
Once you'll walk you'll arrive
Where no one is guilty for being alive
None second later than tomorrow
And if blame is all that percolates
This is my ever-lasting ultimate