quinta-feira, 26 de julho de 2012
Quase de Manhã
Então sou eu
Perdoada por apenas continuar
E tudo agora começa a deixar de ser
E ficar onde eu deixei estar
Tão além do cansaço
E ao chegar bastou perceber
Não há mais o que se fazer
Ao fechar a porta, foi fácil notar
Nunca houve onde desaguar
E o quanto eu sonhei
O quanto eu me importei
E por tanto esperei
por quando fosse quase de manhã
Então sou eu
E resta o que eu não fui
Vendo o vento insistir em soprar
E se curvar
Fatos que apenas cabem
Desaparecem, mas também
Eu ficarei bem
Quando for quase de manhã
Ainda sou eu
E o sol irá se pôr
Em nobre torpor
Não importa o que vão dizer
Eu apenas continuarei a ser
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário